Os professores das universidades federais deliberaram, neste domingo (23/6), pelo fim da greve que mobilizou a categoria. O Comando Nacional de Greve da Greve Docente Federal divulgou um comunicado à imprensa informando que o termo de acordo apresentado pelo governo deve ser assinado na quarta-feira (26/6).
As reuniões para avaliar a proposta do governo federal foram realizadas entre os dias 17 e 21 deste mês. Os professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) e parte dos técnicos-administrativos educacionais já haviam aceitado os termos propostos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma plenária nacional sobre o tema teve um placar de 89 votos a favor, 15 votos contrários e 6 abstenções, conforme informou o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Enquanto isso, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical), que representa a maioria dos técnico-administrativos, mantém a decisão de continuar com a greve. A formalização das decisões depende da assinatura do termo de compromisso entre as partes envolvidas. Somente após isso, a paralisação terá fim.
Alteração na Carga Horária
Nas últimas semanas, o governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), propôs alterações na carga horária dos professores. O registro de ponto eletrônico e a carga horária do Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT), que contempla os professores dos institutos federais, poderão sofrer mudanças, conforme sinalizado pelo MEC. As alterações seriam feitas por meio da revogação da Portaria nº 983/2020, editada durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
O acordo e o fim da greve representam um avanço significativo nas negociações entre os docentes e o governo, trazendo alívio e expectativa de normalização das atividades acadêmicas nas universidades federais.
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