Uma operação liderada pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) sacudiu Goiânia, revelando indícios de um possível esquema de fraude em licitações e contratos envolvendo altos escalões da Prefeitura. A residência do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, tornou-se foco da ação, onde uma descoberta surpreendente foi feita: cerca de R$ 431 mil em dinheiro vivo, além de cartões e relógios de luxo.
A incursão policial abarcou 32 mandados judiciais de busca e apreensão, abrangendo quatro sedes de órgãos públicos municipais, três empresas e 25 endereços de pessoas físicas sob investigação. Além da Comurg, outras pastas da Prefeitura de Goiânia foram implicadas na investigação, incluindo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), a Secretaria Municipal de Administração (Semad) e a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).
Os detalhes emergentes desta operação sinalizam para uma possível trama de corrupção que permeia diferentes esferas da administração pública municipal, despertando a atenção da opinião pública e ressaltando a importância do combate à corrupção e da transparência na gestão dos recursos públicos. O desenrolar das investigações promete lançar luz sobre os bastidores obscuros do poder municipal e revelar a extensão dos danos causados por práticas ilegais e antiéticas.
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