Após o término da prisão temporária, os policiais militares do Comando de Operações de Divisa (COD) foram liberados no último domingo (2). O caso, que ocorreu no setor Jaó, em Goiânia, gerou polêmica após os policiais serem filmados atirando com fuzis contra um carro durante o que foi descrito como um confronto.
Inicialmente detidos em abril, quatro dos policiais tiveram seus mandados de prisão temporária prorrogados até maio, enquanto outros dois policiais tiveram suas prisões temporárias prorrogadas até junho. A Polícia Militar (PM) afirmou que os policiais foram soltos em cumprimento às decisões judiciais e que colaborará com as investigações.
O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) informou que pedirá a prisão preventiva dos policiais e aguarda a realização de novas diligências para individualizar as condutas dos seis envolvidos. A expectativa é que os laudos periciais, incluindo o Laudo de Exame Cadavérico e o de Local de Morte Violenta, contribuam para esclarecer os eventos ocorridos.
O suposto confronto, ocorrido em 1º de abril, teve início após os policiais receberem informações sobre três homens que teriam cometido diversos crimes, incluindo extorsão e ameaças. A versão dos policiais é que, ao tentar abordar o veículo dos suspeitos, foram recebidos com disparos de arma de fogo, o que teria levado à troca de tiros e à morte de dois dos suspeitos.
A defesa dos policiais, por sua vez, manifestou que aguardará os procedimentos judiciais para se pronunciar. Enquanto isso, o MPGO busca reunir evidências para avançar nas investigações e esclarecer os eventos que resultaram nas mortes dos dois suspeitos.
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