A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou que os planos de saúde individuais e familiares regulamentados terão um reajuste de até 6,91% neste ano. Este índice, que será aplicado entre 1º de maio de 2024 e 30 de abril de 2025, afeta aproximadamente 8 milhões de beneficiários desses planos, representando cerca de 15,6% dos consumidores de assistência médica no país.
O reajuste será aplicado no mês de aniversário do contrato, retroativamente para aqueles que deveriam ter sido reajustados no mês anterior. Esse aumento supera a inflação média da economia, uma vez que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses encerrou em 3,69%.
Segundo Paulo Rebello, diretor-presidente da ANS, o índice reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2023 em comparação com as despesas de 2022 dos beneficiários de planos individuais e familiares. Ele explicou que esse cálculo considera a variação de custos dos procedimentos e a frequência de utilização dos serviços de saúde.
O reajuste dos planos de saúde também é influenciado por fatores como inflação, frequência de uso do plano e custos dos serviços médicos e insumos. Esse aumento, apreciado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em reunião da Diretoria Colegiada da ANS, busca manter o equilíbrio econômico-financeiro do setor, garantindo a sustentabilidade dos planos de saúde individuais e familiares.
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