O mercado físico de boi gordo no Brasil continua enfrentando pressões nas cotações, com os pecuaristas realizando negociações em maior volume devido à piora na qualidade das pastagens causada pela falta de chuvas. Essa situação tem permitido aos frigoríficos manterem escalas de abate confortáveis, segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Maia.
Apesar dos bons números registrados nas exportações de carne bovina, não há perspectiva de mudanças significativas no curto prazo em relação à pressão nas cotações. No entanto, é importante observar os seguintes preços da arroba do boi gordo em algumas das principais praças de comercialização do país:
• São Paulo (Capital): R$ 215, queda de 2,27%;
• Goiás (Goiânia): R$ 197, estável;
• Minas Gerais (Uberaba): R$ 210, redução de 2,33%;
• Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 215, estável;
• Mato Grosso (Cuiabá): R$ 209, retração de 0,48%;
• Rondônia (Vilhena): R$ 185, sem mudanças.
No mercado atacadista, os preços permaneceram inalterados ao longo da semana, mesmo com a expectativa de melhora no escoamento da carne bovina devido à entrada dos salários na economia. O quarto traseiro do boi foi mantido em R$ 17 por quilo, enquanto o quarto dianteiro permaneceu cotado em R$ 12,50 por quilo.
Em maio, as exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada renderam US$ 954,892 milhões, com média diária de US$ 45,471 milhões. A quantidade total exportada pelo Brasil foi de 211,976 mil toneladas, com média diária de 10,094 mil toneladas. Embora tenha havido um aumento no valor médio diário das exportações e na quantidade média diária exportada em relação a maio de 2023, o preço médio da tonelada teve uma leve desvalorização.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), refletindo o cenário atual do mercado de carne bovina no Brasil.
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