Apesar de ser o centro político do Brasil e abrigar todos os poderes do país, o Distrito Federal enfrenta uma série de desafios em áreas essenciais como saúde, educação, mobilidade e segurança. O local que deveria servir de modelo para outros estados, encontra-se em situação de atraso em relação a cidades menos desenvolvidas.
Em regiões como Taguatinga, onde vias como a QS5 nunca viram asfalto, a gestão do Governo do Distrito Federal (GDF) deixa a desejar, mesmo em bairros considerados nobres, como Águas Claras, que possui uma das malhas asfálticas menos eficazes da cidade. Além disso, o trânsito caótico e a falta de semáforos em muitos pontos da cidade tornam a locomoção um desafio diário para os moradores, que muitas vezes precisam improvisar a sinalização por conta própria.
Recentemente, o GDF investiu R$ 44 milhões em um sistema de limpeza de águas pluviais, utilizando 12 caminhões que desentopem e drenam, um sistema já utilizado em Bela Vista de Goiás desde 2020 e em Florianópolis desde 2019. No entanto, ao invés de inovar e ser referência, o GDF parece sempre ser o último a implementar melhorias, apesar de se autoproclamar como referência no uso de recursos avançados em sua gestão. Enquanto isso, a população do Distrito Federal continua a enfrentar desafios diários em questões básicas de infraestrutura e serviços públicos.
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