Segundo dados do Ministério do Trabalho divulgados nesta terça-feira, o número de jovens que não estudam, não trabalham e nem estão procurando emprego chegou a 5,4 milhões em 2024, um aumento significativo em relação ao ano anterior, que contava com cerca de 4 milhões de jovens nessa condição.
Dentre essa população, aproximadamente 60% são mulheres, muitas delas com filhos pequenos. Além disso, um recorte mostra que 68% dos jovens nessa situação são negros.
Embora os jovens entre 14 e 24 anos representem 17% da população brasileira, totalizando 34 milhões de pessoas, a taxa de participação desse grupo no mercado de trabalho ainda não se recuperou dos impactos da pandemia de Covid-19.
Em 2019, a taxa de participação era de 52,7%, mas, quatro anos depois, caiu para 50,5%. Isso inclui jovens ocupados e desocupados que estão em busca de emprego.
Considerando os jovens que não estudam, não trabalham e nem buscam emprego, somados aos desocupados que estão em busca de emprego, o total chega a 8,6 milhões no Brasil.
Além disso, a pesquisa mostrou que quase metade (45%) da população ocupada nessa faixa etária trabalha na informalidade, com a maioria em ocupações de baixa qualificação e remuneração.
Esses dados destacam a necessidade de políticas e programas que visem a inclusão e inserção desses jovens no mercado de trabalho, garantindo oportunidades e promovendo o desenvolvimento econômico e social do país.
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