O mercado de feijão no Brasil mantém-se firme, mesmo com as comemorações do feriado de São João no Nordeste. Embora seja esperado um menor volume de negócios na região devido às festividades, o restante do país continua em compasso de espera pela colheita da safra irrigada para intensificar suas atividades.
Os preços do feijão-carioca e do feijão preto estão atualmente equivalentes, proporcionando ao consumidor a liberdade de escolha entre os dois tipos. Os feijões-carioca comerciais do Paraná estão disponíveis, mas em volumes decrescentes, com uma oferta cada vez menor de outras regiões. Nos estados de Goiás e Minas Gerais, a oferta de feijão-carioca irrigado é escassa, insuficiente para atender à demanda de todos os empacotadores interessados em adquirir feijão extra.
Os negócios no mercado de feijão estão começando a ocorrer “na rama”, ou seja, antes mesmo da colheita do produto. Este fenômeno indica uma antecipação por parte dos compradores, que chegam a efetuar pagamentos antes de receberem o feijão. Em Minas Gerais, os preços de referência estão em torno de R$ 305 para lotes 9/9,5, enquanto no Vale do Araguaia Goiano, os preços podem alcançar até R$ 317.
A expectativa é que a colheita da safra irrigada comece a “embalar” em breve, o que poderá trazer um maior volume de feijão para o mercado e, possivelmente, estabilizar ainda mais os preços. Até que isso aconteça, os empacotadores e consumidores devem lidar com a oferta limitada e os preços firmes que têm caracterizado o mercado nas últimas semanas.
Com o início da colheita da safra irrigada, espera-se que haja uma maior oferta de feijão, o que pode contribuir para a estabilidade dos preços. Enquanto isso, o mercado continua a operar com firmeza, refletindo a atual oferta limitada e a demanda constante por este importante alimento na dieta brasileira.
Deixe o seu Comentário