Produtores de mandioca, especialmente do Paraná, reduziram o ritmo de colheita e comercialização na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), isso se deve a duas principais razões: priorização de atividades relacionadas ao plantio da mandioca e menor disponibilidade de áreas para entrega imediata.
Atividades Priorizadas pelos Produtores
Os produtores estão focando em atividades fundamentais para o próximo ciclo da mandioca:
- Separação de Manivas: Processo crucial para a produção de mudas de qualidade, que são essenciais para garantir uma boa produtividade na nova safra.
- Preparo de Solo: Etapa necessária para assegurar condições ideais de crescimento e desenvolvimento das plantas.
- Semeadura: Fase inicial do cultivo, onde as manivas preparadas são plantadas no solo.
Menor Disponibilidade de Áreas para Entrega Imediata
Além das atividades de preparo para o próximo ciclo, os produtores enfrentam a escassez de áreas disponíveis para entrega imediata. Isso pode ser um reflexo de questões logísticas, gestão de estoques ou até mesmo planejamento de produção.
Impacto no Abastecimento das Fecularias
No contexto atual, algumas fecularias estão se abastecendo em praças mais distantes, como em Mato Grosso do Sul. Esse movimento é necessário para suprir a demanda, dadas as disparidades regionais quanto à oferta de mandioca.
A redução no ritmo de colheita e comercialização da mandioca no Paraná é um fenômeno temporário, influenciado pelas prioridades sazonais dos produtores e pela dinâmica de mercado. A preparação para o próximo ciclo e a gestão da disponibilidade de áreas são cruciais para garantir a continuidade e a qualidade da produção.
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