A administradora de shopping centers Iguatemi divulgou, na última terça-feira, um prejuízo de R$ 57,957 milhões no terceiro trimestre de 2023, revertendo o lucro de R$ 62,566 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. A deterioração do resultado financeiro foi o principal fator para a mudança.
Apesar do prejuízo, a receita líquida da empresa apresentou um crescimento de 16,5%, alcançando R$ 212,194 milhões. No entanto, os custos de aluguéis e serviços aumentaram significativamente, registrando uma alta de 59,8%, totalizando R$ 62,302 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Iguatemi também cresceu, somando R$ 153,522 milhões, uma alta de 14,5%. Contudo, a margem Ebitda caiu 1,3 pontos percentuais, ficando em 72,3%.
O resultado financeiro líquido da empresa apresentou um déficit de R$ 211,5 milhões, um aumento expressivo em comparação ao desempenho negativo de R$ 20,869 milhões no mesmo trimestre do ano anterior. Este resultado foi influenciado principalmente pela marcação a mercado das ações da Infracommerce.
Os números refletem um cenário desafiador para a Iguatemi, que, apesar de um aumento na receita, enfrenta uma pressão significativa nos custos e uma deterioração nos resultados financeiros, impactando negativamente o desempenho trimestral da companhia.
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