O Hospital e Maternidade Brasil, administrado pela Rede D’Or, foi condenado a indenizar a atriz Klara Castanho em R$ 200 mil por violar seu sigilo profissional. A denúncia surgiu após o estabelecimento divulgar que a atriz realizou um parto e entregou o bebê, fruto de estupro, para adoção. A Justiça considerou que o hospital e seus profissionais violaram diretamente os direitos da personalidade da vítima, causando danos morais.
Segundo as investigações, o hospital divulgou de forma ilícita informações sigilosas da atriz, incluindo detalhes sobre o estupro e a entrega do bebê para adoção. A violação do sigilo profissional foi considerada uma grave infração, resultando na condenação e na determinação de indenização.
Klara Castanho relatou que após o parto, foi abordada por uma enfermeira que a ameaçou divulgar a violência sofrida e a entrega do bebê para adoção. Essas informações também foram compartilhadas com terceiros, incluindo jornalistas e colunistas, sem o consentimento da atriz.
A decisão judicial destacou que o hospital e seus profissionais eram responsáveis pela custódia e manuseio adequados das informações pessoais sigilosas dos pacientes, incluindo Klara Castanho. A indenização de R$ 200 mil foi determinada como forma de reparar o sofrimento da atriz e servir de alerta ao réu sobre a importância da proteção das informações sigilosas.
O caso reacende debates sobre a proteção da privacidade e o respeito aos direitos das vítimas de violência, destacando a necessidade de medidas rigorosas para evitar violações semelhantes no futuro. O hospital e a Rede D’Or optaram por não comentar a decisão judicial. A condenação reforça a importância de respeitar o sigilo profissional e a privacidade dos pacientes, especialmente em casos sensíveis como o relatado por Klara Castanho.
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