São Paulo – Após um pico de R$ 5,43, o dólar registrou queda significativa para R$ 5,36 nesta quinta-feira (13/6) em resposta aos comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o avanço na agenda de cortes de gastos. Em reunião com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, Haddad destacou a intensificação da revisão das despesas públicas como medida crucial para assegurar estabilidade econômica no próximo ano.
Desenvolvimento:
Durante o encontro, Haddad enfatizou que o ritmo da revisão orçamentária será acelerado nas próximas semanas, visando à preparação do orçamento de 2025 e sua submissão ao Congresso Nacional até agosto. Ele sublinhou a importância de acomodar demandas legítimas do Congresso e do Executivo, reiterando o compromisso com a responsabilidade fiscal.
“A agenda de cortes de gastos está ganhando tração progressiva, refletindo nosso compromisso com a estabilidade econômica e o equilíbrio das contas públicas”, afirmou Haddad em declaração à imprensa.
Questionado sobre o protagonismo dessa agenda, o ministro reforçou que o Congresso demonstra disposição para avançar em questões como a limitação dos supersalários e a correção de benefícios. Ele mencionou a colaboração estreita com o presidente da República na análise das medidas propostas.
Simone Tebet complementou que as medidas em estudo não se pautam por popularidade, mas pela necessidade de responsabilidade fiscal. “Não vamos fugir de medidas necessárias, mesmo que desafiadoras”, enfatizou.
Além disso, Haddad discutiu a possibilidade de revisar os créditos do PIS/Cofins por meio de projeto de lei, após a devolução do trecho pela MP no Congresso. A medida visa combater fraudes e garantir justiça fiscal, embora tenha enfrentado resistência do setor produtivo.
Com a promessa de intensificar cortes e revisões de gastos, Haddad e Tebet reforçam o compromisso do governo em fortalecer a economia brasileira, enquanto monitoram de perto as repercussões das políticas fiscais no mercado financeiro. O avanço dessa agenda é visto como fundamental para mitigar incertezas econômicas e promover um ambiente mais estável e competitivo para o país.
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