A moeda norte-americana registrou um recuo de 0,45%, fechando cotada a R$ 5,7091. No dia anterior, alcançava R$ 5,73, a maior cotação desde 21 de dezembro de 2021. O principal índice de ações da bolsa brasileira encerrou em queda de 1,21%, atingindo 125.854 pontos, o menor valor em quase um mês.
O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (2), devolvendo parte dos ganhos registrados na véspera, quando alcançou o maior valor desde 21 de dezembro de 2021. Investidores mantiveram-se atentos ao cenário de juros, repercutindo novos dados econômicos, balanços corporativos desapontadores e a persistente cautela com o conflito no Oriente Médio.
Cenário Econômico Global e Emprego nos EUA
A atenção do mercado se voltou para a divulgação dos novos dados de emprego na maior economia do mundo. Em julho, os Estados Unidos geraram menos vagas do que o esperado no setor privado: apenas 97 mil, contra a projeção de 148 mil. Esses números mais fracos reforçam a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, poderá cortar os juros já na próxima reunião.
Impacto nas Taxas de Juros e Migração de Capital
Taxas menores nos Estados Unidos, enquanto os juros no Brasil continuam elevados, podem causar uma migração de capital estrangeiro para o país, reduzindo a pressão do dólar sobre o real.
Desempenho do Dólar e Ibovespa
Ao final da sessão, o dólar recuou 0,45%, cotado a R$ 5,7091, após atingir a máxima de R$ 5,7926 durante o dia. Com o resultado, a moeda norte-americana acumulou:
• Alta de 0,91% na semana;
• Ganho de 0,97% no mês;
• Alta de 17,65% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana havia registrado alta de 1,43%, cotada a R$ 5,7349.
Ibovespa e Tendências do Mercado de Ações
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, também encerrou em queda, atingindo 125.854 pontos, o menor valor em quase um mês. Este movimento foi impulsionado pela cautela dos investidores frente aos dados econômicos adversos e ao cenário internacional instável.
A combinação do desaquecimento no mercado de trabalho dos EUA, expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve e a contínua instabilidade global está influenciando de maneira significativa o desempenho das moedas e dos mercados acionários. Investidores seguem vigilantes às próximas movimentações econômicas e políticas, que poderão ditar o rumo dos mercados nos próximos meses.
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