Na última quinta-feira (12 de março), durante sua intervenção na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado estadual Clécio Alves (Republicanos) chocou os presentes ao relatar uma tentativa de assassinato que afirmou ter sofrido na semana anterior. Segundo suas alegações, o incidente ocorreu em meio a controvérsias políticas, quando indivíduos teriam tentado agredi-lo com um guarda-chuva após bloquearem seu veículo. Alves afirmou ter quebrado o artefato de defesa, mas ouviu dos agressores que não poderia mais criticar o presidente Lula. Firme em sua posição, declarou: “Eu vou continuar falando o que penso.”
Além de compartilhar sua experiência traumática, Clécio Alves apresentou um projeto de lei para declarar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “Persona Non Grata” em Goiás. Justificando sua proposta, o deputado argumentou que ela reflete o sentimento da maioria do povo goiano, insatisfeito com o governo e sua conduta. Embora tenha enfatizado que a iniciativa é pessoal, ele conclamou seus colegas deputados a se unirem a ele para validar a proposta.
O deputado criticou veementemente as viagens internacionais do presidente Lula, alegando que teriam custado cerca de R$ 1 bilhão em viagens turísticas no ano anterior. Em suas palavras, ele destacou que embora muitos membros do Partido dos Trabalhadores sejam admiráveis, o presidente não se enquadra nesse grupo. Assim, propôs o projeto de lei como uma forma de expressar a discordância do povo goiano com o mandato presidencial, utilizando o termo latino “Persona Non Grata” para indicar que o presidente não é bem-vindo no Estado de Goiás.
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