Apetite de corporações dos EUA e China aquece o mercado de fusões e aquisições
No último ano, o Brasil atraiu um impressionante influxo de investimentos estrangeiros, totalizando US$ 64 bilhões (equivalente a R$ 351,36 bilhões). Este montante inclui significativos processos de fusões e aquisições (M&A). Leonardo Grisotto, consultor empresarial e cofundador da Zaxo, uma boutique especializada em M&A, destaca o crescente interesse de corporações norte-americanas e chinesas.
Em meio a uma conjuntura global marcada por conflitos como o da Ucrânia e o entre Israel e o Hamas, o mercado internacional de M&A mostra-se notavelmente aquecido. Grisotto sublinha que, motivadas pelo desejo de protagonismo global, empresas dos Estados Unidos e da China lideram a corrida por aquisições e fusões no Brasil.
“O Brasil é um mercado promissor que desperta interesse desses gigantes geopolíticos”, afirma Grisotto. Ele identifica diversos setores econômicos como alvos potenciais, incluindo agronegócio, infraestrutura (como construção civil, saneamento e serviços públicos), além de indústrias como a farmacêutica.
Segundo um relatório da PwC Brasil divulgado em março, as fusões e aquisições devem crescer em 2024 em comparação com o ano anterior, com pelo menos 85 transações mapeadas apenas no primeiro mês do ano. Outro levantamento da M&A Community registrou 63 operações entre 20 de março e 3 de abril deste ano, evidenciando um ambiente dinâmico para negociações corporativas no país.
Organizações brasileiras que consideram a possibilidade de fusão ou aquisição estão cada vez mais recorrendo a boutiques especializadas como a Zaxo. Essas consultorias desempenham um papel crucial ao preparar empresas para o mercado, melhorando sua atratividade e facilitando o processo de integração pós-aquisição.
“Em um processo de M&A, tanto a empresa compradora quanto a vendedora necessitam de assessoria profissionalizada para garantir uma transação benéfica para ambos os lados”, orienta Grisotto.
Deixe o seu Comentário