O setor do agronegócio no Brasil alcançou um marco histórico ao manter 28,6 milhões de postos de trabalho durante o primeiro trimestre de 2024, segundo pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP).
A análise revela um crescimento de 3% na geração de empregos em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este aumento foi impulsionado principalmente pelos agrosserviços, que representam 10,6 milhões de vagas e registraram uma expansão significativa de 9,9%.
Os agrosserviços englobam uma ampla gama de atividades que sustentam os setores de insumos, agropecuária e agroindústria, abrangendo desde transporte, armazenamento e comércio até serviços jurídicos, administrativos e contábeis.
Em termos de rendimento, os trabalhadores do agronegócio viram seus salários médios aumentarem para R$ 2.497, um crescimento de aproximadamente 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já os empregadores experimentaram um aumento de 1,6%, com uma média salarial atingindo R$ 7.274. Para aqueles que trabalham por conta própria, houve um incremento de 1,9%, elevando o rendimento médio para R$ 1.993.
Esses resultados destacam a importância contínua do agronegócio como pilar fundamental da economia brasileira, não apenas pela geração de empregos significativos, mas também pelo impacto positivo nos rendimentos dos trabalhadores e empregadores dentro do setor.
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