No cenário político em meio a um contexto de tensões, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, não hesitou em reagir ao discurso de Jair Bolsonaro durante um ato na Avenida Paulista, em São Paulo. Gleisi destacou que Bolsonaro, ao tentar suavizar seu discurso e se apresentar como vítima, não conseguirá dissimular seu histórico antidemocrático, ditatorial e fascista.
Segundo a líder do PT, o Brasil e o mundo já conhecem o prontuário político de Bolsonaro, e suas ações continuam sendo uma ameaça à democracia, ao Estado de Direito e à paz. Ela afirmou que o discurso do ex-presidente foi “típico de um farsante” e ressaltou que Bolsonaro deveria apresentar suas supostas evidências sobre o decreto de golpe à Polícia Federal, confrontando as provas da conspiração que envolviam tropas nas ruas e prisão de ministros e adversários.
Gleisi também reagiu ao pedido de Bolsonaro por apoio a um projeto de anistia para os presos pelos ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes. Para ela, Bolsonaro está buscando sua própria impunidade e é incapaz de defender interesses que não sejam os dele. A líder do PT enfatizou que, diante de um golpista, não há espaço para complacência, começando pelo chefe de todos eles.
A crítica de Gleisi Hoffmann se somou à posição do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, que também se manifestou contrariamente ao pedido de anistia, sugerindo que “quem pede anistia é que já sabe que será condenado.”
Dessa forma, as tensões políticas permanecem evidentes, e as lideranças do PT expressam sua rejeição às posturas e discursos de Bolsonaro, reforçando a necessidade de manter a vigilância democrática diante de ameaças à estabilidade institucional.
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