O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), foi indiciado pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de participação em organização criminosa e corrupção passiva, relacionadas a desvios de recursos de obras de pavimentação custeadas com dinheiro público da estatal federal Codevasf.
Destaques:
• Juscelino Filho foi indiciado pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
• O inquérito investiga o desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação de ruas em Vitorino Freire, Maranhão, cidade comandada pela irmã de Juscelino, Luanna Rezende.
• A obra, orçada em R$ 7,5 milhões, beneficiou propriedades do ministro e de seus familiares, segundo um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU).
• O relatório da PF aponta que Juscelino integraria uma “organização criminosa” com base em mensagens analisadas no celular de um empresário envolvido.
Reação do Ministro:
• Juscelino prestou um curto depoimento à PF, criticando a condução do inquérito e argumentando que as perguntas extrapolavam o objeto da apuração.
• O ministro fez críticas à maneira como a PF conduziu o inquérito, comparando-a aos métodos da Operação Lava Jato, e afirmou que o propósito da investigação era “devassar” sua vida.
Contexto:
• O caso envolve a empresa Construservice, que executou a obra de pavimentação em Vitorino Freire e tinha como sócio oculto o empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como “Eduardo DP” ou “Imperador”.
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