O motorista de um carro de luxo, suspeito de atropelar e matar um vigilante na GO-020, em Goiânia, afirmou à Polícia Civil que havia saído de um pub e estava indo para casa, mas não tinha ingerido bebidas alcoólicas. A declaração foi dada por Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, em depoimento na Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito, segundo a delegada Caroline Paim.
O acidente ocorreu no domingo, resultando na morte do vigilante Clenilton Lemes Correia. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito fugiu do local sem prestar socorro e foi até a casa dos pais em um condomínio de luxo, onde deixou o veículo avaliado em mais de R$ 150 mil. Posteriormente, a polícia localizou o suspeito no Jardim Guanabara. No momento da prisão, Antônio Scelzi Netto recusou-se a realizar o teste do bafômetro, conforme informou a PM.
A delegada Caroline Paim acrescentou que o motorista alegou não ter visto a motocicleta do vigilante. O acidente ocorreu por volta das 5h, e a Polícia Militar suspeita que Clenilton tenha sido arrastado por mais de 100 metros na rodovia enquanto se dirigia ao trabalho. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a vítima morreu no local do acidente.
Este trágico incidente levanta questões sobre a responsabilidade e a conduta dos motoristas, especialmente em situações que envolvem a fuga do local do acidente e a recusa em realizar testes de sobriedade. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes e circunstâncias do caso.
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