Fernando Sastre de Andrade Filho, o motorista do Porsche envolvido no acidente que resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, tomou medidas para tentar reparar os danos causados. Além de pagar uma fiança de R$ 500 mil, ofereceu à família da vítima um salário mínimo mensal (R$ 1.412) como assistência financeira.
A defesa de Fernando afirmou estar ciente das dificuldades financeiras enfrentadas pela família de Ornaldo, e, sensível à situação, propôs o auxílio mensal. Embora não tenha especificado a duração dessa ajuda, ressaltou sua disposição em oferecer suporte durante esse período difícil.
Os defensores destacaram que tentaram previamente contatar os advogados da família da vítima para oferecer assistência, mas foram informados de que “não era o momento” para tal abordagem.
A fiança de R$ 500 mil foi determinada pelo juiz da 1ª Vara do Júri da capital para garantir uma possível reparação aos familiares de Ornaldo Viana e ao amigo ferido no acidente. O valor foi considerado proporcional à condição socioeconômica de Fernando e à necessidade de assegurar uma eventual indenização.
Enquanto isso, novas informações surgiram sobre as circunstâncias do acidente. Segundo depoimentos, Fernando e seus amigos consumiram oito drinques de uísque com licor e uma caipirinha antes do ocorrido. Embora a polícia investigue o envolvimento do álcool no acidente, o motorista negou ter bebido ou fugido do local, admitindo apenas ter excedido um pouco o limite de velocidade.
Apesar das tentativas da defesa de retratar o acidente como uma “fatalidade”, a polícia e a Justiça continuam investigando o caso. Enquanto isso, a Corregedoria da Polícia Militar (PM) apura possíveis falhas no atendimento da ocorrência, incluindo a falta de realização do teste do bafômetro em Fernando.
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